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Insulina Lantus, saiba mais...

As principais características da insulina glargina (Lantus) lançada em setembro no mercado brasileiro por Aventis são as seguintes:

-Perfil de atuação de 24h
-Regular
-Sem picos de ação, imitando a secreção basal da insulina natural do pâncreas de uma pessoa sem diabetes.
-Devido a seu tipo de ação, a glargina apresenta menos episódios de hipoglicemias do que a insulina NPH.
-Uma aplicação diária, melhorando a adesão do paciente.
-Solução clara dando maior regularidade e previsibilidade de ação (a NPH é uma suspensão que muitas vezes n~qao é homogenizada antes da aplicação).
-Não pode ser misturada a outras insulinas e outras soluções.
-Não pode ser usada via endovenosa.
-Não deve ser usada em pacientes grávidas.
-Excelente resultados em diabetes tipo 1 quando combinada com insulinas regulares ou ultra rápidas antes das refeições. (Não foram feitos estudos em crianças menores de 6 anos).
-Excelente resultados no diabetes tipo 2 quando combinada com antidiabéticos orais.
-Quando das necessidades de aumentar a quantidade de Insulina apresenta muito menor índice de hipoglicemias quando comparada à NPH.
-Menos hipoglicemia com menor quantidade de Insulina (20 a 30% menos)
-não levando a aumento de peso.

Apresentação:

-Frasco de 10 ml (1 ml= 100 unidades) para uso em seringas de insulina.
-“Refil” de 3 ml para uso em caneta descartável Optiset.

Nota DiabeteNet: Os benefícios do uso da insulina glargina têm sido comprovados por todos os usuários e endocrinologistas, principalmente na prevenção das complicações que o diabetes pode causar. O Ministério da Saúde gasta milhões de reais todos os meses em internações, aposentadorias precoces e outros tipos de despesas causadas por anos de um tratamento inadequado do paciente portador de diabetes. Seria uma medida bastante interessante a ser pensada o método de “prevenção das complicações”, ao invés do atualmente adotado que é o da “remediação”. O preço da insulina glargina ainda é proibitivo para a maioria dos portadores de diabetes do nosso país e cabe ao nosso governo perceber isto. Fornecer a glargina a esta população, com certeza, iria poupar muitos gastos futuros. Vale lembrar que quem chega ao posto de saúde para “pedir” medicamentos, não é um “esperto”! Trata-se de um cidadão que pagou seus impostos a vida inteira e que agora, por motivos de doença, está buscando seus direitos adquiridos ao longo dos anos.